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O Riso dos Outros

Quando ainda no primeiro ano de faculdade, me fascinava a maneira como o cérebro da gente encarava as coisas externas. Aliás, tenho essa mania besta de me dissociar de meu cérebro, dando o mesmo tratamento a ele de todos os outros órgãos do corpo. Isso faz ser mais fácil observar como ele atua nas diversas situações.
Sempre concebi que o riso é um estímulo cerebral ao aprendizado. Em todo tipo de humor temos premissas lógicas, ambientações e contextualizações que levam o cérebro em um direção de projeções óbvias. Melhor pontuando, como se o universo de possibilidades fosse se abrindo em leques, paradigmas de cada degrau da piada, quase materializando o próximo passo do humorista. Quando o fim da 'piada' chega, aquilo que esperávamos como óbvio, não acontece, sim algo totalmente novo. Aí, ocorre o riso.

A intensidade e profundidade do riso, o que leva a gargalhar ou até a crise que surge do subconsciente, é questão do ambiental e da necessidade do cérebro em atender àquele aprendizado. Lógico que a coisa complica quando falamos de chiste e subconsciente. Mas, com farol aceso, nosso cérebro ri quanto mais aguda a tangente entre nossa imaginação e o resultado final do humor.

O contexto é sempre o vilão. Os conceitos pré-agendados em nosso cabidário ideológico sob temas que são associados que provocam vergonha ou repúdio, sempre arrancaram risos, mas daqueles que não conhecem ou não projetaram o final das 'piadas' até a exaustão. Esse é o assunto muitíssimo bem abordado no documentário da TV Câmara "O Riso dos Outros". Se você rir ou se não rir vai saber de que lado da piada estava.

Monday 12.03.12
Posted by Rafael Silveira
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